Desde o século XIX o processo de microfilmagem foi considerado o mais eficiente para a preservação de documentos: o microfilme é durável, desde que armazenado num ambiente controlado e que documentos e processos sigam procedimentos e especificações normatizados, de acordo com a legislação. 

Além disso, a tecnologia para se ter acesso ao microfilme é estável e dificilmente sofrerá qualquer alteração significativa no futuro. Em resumo, para a solução do problema dos envelhecimento e documentos quebradiços, que atualmente afeta todos os depósitos de material impresso sobre papel ácido, o microfilme é essencialmente livre de riscos.

A deterioração de um documento devido à idade, à acidez ou à utilização excessiva limita tanto o acesso físico quanto o acesso intelectual ao mesmo. Quando um item deteriorado é selecionado para preservação, ele é preparado de forma típica para a microfilmagem. 

Sendo um processo fotográfico, o microfilme reproduz fielmente o material impresso original, incluindo manchas, descolorações, tinta esmaecida, notas dos usuários e as bordas viradas nos cantos das páginas. O processo gera um filme de 16 ou 35 mm em preto e branco, de alto contrate, em um determinado grau de redução, dependendo do tamanho do original.

Além de tudo, o microfilme é a única forma regulamentada por lei para preservação de seus documentos, possuindo o mesmo valor do documento original.

Enfim, o microfilme se constitui em uma forma simples, legal e segura de armazenar seus documentos em complemento à digitalização dos mesmos.

Segurança e Economia | As inúmeras vantagens da microfilmagem